A Economia digital e as novas interações on-line e off-line
Os profissionais da área imobiliária podem aumentar a produtividade entendendo a jornada dos consumidores na era digital, pois, enquanto os mercados maduros estão lidando com uma população que envelhece, o mercado digital que está em ascensão e constante desenvolvimento está desfrutando o dividendo demográfico de uma população mais jovem e mais produtiva. Além disso, à medida que a população mundial envelhece, os nativos digitais se tornam a maioria, e assim a conectividade se amplia de forma escalar.
Em um mundo altamente tecnológico, as pessoas anseiam por um envolvimento profundo, quanto mais sociais somos, mais queremos coisas feitas sobre medidas para nós. Uma nova espécie de consumidor, aquela que será a maioria no futuro próximo, está emergindo globalmente – jovem urbana, com mobilidade e conectividades fortes. Os consumidores exigem acesso quase instantâneo a produtos e serviços.
Alguns anos atrás, empresas de táxi e redes de hotéis não imaginariam competir por passagens e hóspedes com startups de tecnologia como uber e Airbnb, que fornecem transporte e alojamento privados ocasionando um novo conceito de confiança do consumidor que agora não é mais vertical e sim horizontal.
O mercado imobiliário precisa encarar a realidade de que, para vencer, devem colaborar com grupos externos e até envolver a participação de clientes. Em um mundo cada vez mais caracterizado pela alta tecnologia, a interação de envolvimento profundo está se tornando a nova diferenciação levando as corporações que seguem essa tendência a altos patamares.
Interação on-line e off-line
Experiências on-line e off-line ambos devem existir com papéis permutáveis, se os consumidores decidirem fazer uma compra, experimentarão um toque personalizado tanto da máquina quanto da interface humana. Experiências inteiras são registradas, melhorando ainda mais a precisão do sistema de análise de dados. A interação on-line versus interação off-line ambas devem coexistir e ser complementares, com o objetivo comum de fornecer uma experiência superior ao consumidor.
Mesmo com a conectividade munindo os consumidores com informações abundantes, eles também se tornaram dependentes demais das opiniões dos outros, que muitas vezes se sobrepõem às preferências pessoais, dessa forma é fundamental combinar interações on-line e off-line entre empresas e clientes aliada a conectividade máquina com toque das pessoas para fortalecer o engajamento dos consumidores.
Adaptando-se às tecnologias disruptivas emergentes, a maioria dos consumidores está empolgada e ansiosa ao mesmo tempo. A automação do trabalho do conhecimento, por exemplo, não apenas aumentou a produtividade como trouxe temores de perda de empregos.
Portanto, com o impulso rumo à economia digital se tornando mais intenso, os consumidores estão ansiando pela aplicação perfeita de tecnologias que lhes permitam atingir seu pleno potencial.
Economia digital e a cocriação
Nesse período de transição e adaptação à economia digital, uma nova abordagem faz-se necessária para orientar os profissionais do mercado imobiliário na previsão e na alavancagem das tecnologias disruptivas. Na economia digital, a cocriação é a nova estratégia de desenvolvimento de produtos. Por meio da cocriação e do envolvimento dos clientes desde cedo no estágio de concepção, as empresas podem melhorar a taxa de sucesso do desenvolvimento de novos produtos. A cocriação também permite aos clientes customizar e personalizar produtos e serviços, criando assim proposições de valores superiores. Em um mundo conectado, a colaboração acontece quando as empresas convidam os clientes a participar do processo de usando instalações de autosserviço.